SECA



Em 31 de julho último, segundo o IPMA, quase 79% de Portugal continental encontrava-se em situação de seca severa e extrema, 69,6% e  9,2%, respetivamente. Por outro lado, em seca moderada estavam 16,5%, em seca fraca 4,2% do território e 0,5% estava em situação normal. A precipitação no mês de julho foi fraca, 5,3 mm (38% do valor médio).

Na minha atividade de agrónomo de campo verifico que a maioria dos meus clientes que depende do abastecimento de água dos furos ou poços já tiveram ou têm quantitativos inferiores quando comparandos com os disponiveis nos anos anteriores. Por isso, tiveram de proceder com urgência à abertura de novos poços ou furos, enquanto que noutros casos, procederam à racionalização no uso da água durante a rega (regas melhor monitorizadas, controlo da evaporação, rega deficitária (aplicar quantitativos que garantem que as plantas não morrem e obtêm-se produtividades dentro de níveis mais baixos face aos obtidos sem racionamneto da água de rega, mas de qualquer modo interessantes porque determinam produtividades e qualidade que geram rentabilidade à atividade agrícola em causa, etc.)).
Este um desafio ou limitação que veio para ficar, obriga à tomada imediata de medidas com carater de urgência para evitar catastrofes caso não haja precipitação minima adequada até final do mês de outubro, por um lado e outras ações de médio ou longo prazo que passam pelo investimento em regadios que disponham de capacidade para armazenar as precipitações e a utilização de sistemas de rega eficientes no seu uso,  por outro lado.    

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